A indústria brasileira tem um grande desafio em 2016: manter o crescimento em um cenário instável. Apesar dessa instabilidade o ano também tem uma grande oportunidade: as Olimpíadas, que com base nos resultados da Copa do Mundo, cuja expectativa era pessimista, espera-se um aumento de demanda, principalmente no setor de bebidas.
Além dos desafios econômicos, o segmento industrial de bebidas passa frequentemente por desafios internos, como o desafio na gestão de resíduos de indústrias de bebidas, realizar uma gestão eficiente de seus processos produtivos, que não acabam na logística e entrega do produto final, mas também na administração do impacto ambiental que todo esse processo provoca. E a cobrança é realmente alta.
Consumidor cada vez mais ambientalmente engajado
Um estudo acadêmico foi realizado na cidade de São Paulo sobre o engajamento do consumidor sobre a empresa e produtos sustentáveis e obtiveram um resultado interessante, apesar de 98% considerar importante a empresa “pratique sustentabilidade”, 47% desse total disseram que não pagaram a mais por um produto sustentável, ou seja, cada vez mais o público está atento ao conceito de sustentabilidade e não só a aparência sustentável, passando complemente a responsabilidade para as empresa, que devem incorporar estes processos de forma escalável em suas operações, com o mínimo de impacto no preço do produto final.
Além de todo o impacto com o consumidor, as empresas do setor sofrem outro grande problema: o bolso. O setor de alimentação está entre os setores mais exigentes no que se diz respeito à normas fiscais, ambientais e jurídicas. O Mistério da Agricultura, juntamente com os órgãos estatuais, registra e fiscaliza os processos produtivos para evitar química, física ou microbiológica.
A PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) foi criada há alguns anos para controlar e regulamentar a administração dos resíduos sólidos no Brasil e tem como um dos pilares a política da Logística Reversa, que obriga as empresas de setores críticos à reaproveitarem os resíduos em seu ciclo produtivo ou em outras cadeias, ou então dar elas um destino final ambientalmente adequado. A legislação brasileira é bastante rígida com o assunto e pune financeira e judicialmente a empresa que não se enquadrar nas exigências.
O governo disponibiliza gratuitamente um Manual de Gestão de Resíduos Sólidos para que as empresas tenham acesso ao conteúdo e consigam se orientar.
Impacto na gestão dos resíduos
A adequação da empresa nos moldes sustentáveis já alcança todo o processo, como armazenamento, coleta, transporte e tratamento, e o consumidor está cada vez mais atento a empresas que não seguem as normas impostas pelos órgãos responsáveis.
Os efluentes e resíduos sólidos possuem tratamentos distintos e deverão ser realizados dentro da legislação e supervisionada por profissionais qualificados. As empresas que não possuem esse tipo de profissional internamente deverão procurar uma empresa qualificada e de confiança no mercado, que auxiliarão desde a orientação com relação às leis, até ao encaminhamento dos resíduos já tratados ao meio ambiente.
Caso sua empresa não possua este profissional, entre em contato com os profissionais da Tera, que auxiliarão sua empresa em todas as etapas e garantirão a adequação completa às legislações vigentes.
Fique atento!
A taxa de controle e fiscalização ambiental (TCFA) cobrada pelo IBAMA trimestralmente, sofreu aumento de 158%, inclusive para a indústria de bebida.