Fonte imagem: https://www.daejundiai.com.br/a-empresa/agua/
Em 16 de dezembro de 2016, a Bacia do Rio Jundiaí alcançou um marco histórico: foi a primeira do país a conseguir bom nível de despoluição de suas águas, sendo reclassificada da classe 4 (uso somente para navegação e usos menos exigentes) para classe 3 (uso doméstico após tratamento convencional).
Essa conquista reflete a séria busca da Companhia de Saneamento de Jundiaí pela excelência no tratamento biológico de efluentes. O trabalho é longo: são 20 anos de esforços para melhorar os resultados no Rio Jundiaí e também auxiliando parcialmente nos processos de municípios vizinhos ao receber via caminhões os efluentes dos locais que não possuem rede ou que não possuem descarte enquadrado para a rede, elevando assim os índices de tratamento.
Rio Jundiaí: 123 km de extensão
Nascendo em Mairiporã, o Rio Jundiaí percorre oito cidades até desaguar no Tietê, recebendo por décadas efluentes industriais e domésticos com tratamento deficiente – ou mesmo sem tratamento algum – o que o levou a um estado de poluição que chegou a ser superior ao do próprio Tietê em alguns trechos.
Como é de se esperar, atingir um resultado tão expressivo não foi tarefa simples. Para reverter o alto grau de deterioração foi necessário um conjunto de esforços entre as empresas de saneamento e de tratamento de efluentes das cidades por onde passa o Rio Jundiaí e as ETEs da região. O trabalho envolve processos rigorosos de coleta, tratamento e despejo dos efluentes, seguindo as normativas da CETESB e as legislações aplicáveis ao descarte em corpos d'água.
A reclassificação e o peixe Jundiá
A reclassificação do Rio Jundiaí é um orgulho para todas as entidades envolvidas, inclusive a Tera Ambiental, que atua de maneira criteriosa no gerenciamento de efluentes coletados via caminhão e tratados na Companhia Saneamento de Jundiaí. Com a mata às margens do rio melhor preservada, foi possível notar o retorno de animais naturais da região e o peixe Jundiá, símbolo da cidade que não era visto desde 1980.
Sabemos que esta conquista faz parte de um trabalho contínuo, e que deste ponto não se volta atrás. Se na classe 3 detalhes como oxigênio diluído (OD), demanda biológica de oxigênio (DBO), e nitrogênio são monitorados, entende-se que outros parâmetros mais rigorosos sejam alcançados.
A Tera Ambiental, adotando boas práticas no tratamento de efluentes e resíduos, acredita na causa e capacidade da CSJ e de toda a região em alcançar esse objetivo, dispondo do empenho e da tecnologia da empresa para ser também um agente transformador na sociedade.