A compostagem de resíduos é um processo natural de tratamento de resíduos orgânicos urbanos, agroindustriais e agropecuários através da atividade de microrganismos aeróbios presentes nos próprios resíduos. Este processo é capaz de degradar e estabilizar a carga orgânica de materiais como:
- Bagaços, cascas de frutas e legumes provenientes do processamento de alimentos;
- Cama de aviário;
- Cascas de pinus e eucalipto;
- Cavaco de madeira e moinha;
- Cinzas de caldeira;
- Lodos de ETE biológicas, inclusive sanitários;
- Materiais filtrantes agroindustriais, como terra diatomácea;
- Pó de carvão vegetal;
- Pó de serraria;
- Podas de árvores brutas ou trituradas;
- Produtos alimentícios vencidos ou fora de especificação;
- Restos de alimentos provenientes de restaurantes, supermercados, ceasas, etc;
- Entre muitos outros.
As empresas que destinam seus resíduos para a Tera Ambiental limitam sua responsabilidade à entrega do material na unidade de compostagem. Daí para a frente, estes resíduos são tratados e transformados em produto Fertilizante Orgânico Composto, cuja comercialização e destinação é de responsabilidade exclusiva da Tera.
O processo de compostagem tem cinco etapas:
1 – Análise prévia dos resíduos orgânicos
Os resíduos são pré-avaliados de acordo com a atividade que os gera, matérias-primas e insumos usados e, por fim, têm suas características físico –químicas analisadas. Uma vez aprovados pelo corpo técnico da Tera Ambiental, é emitida uma carta de anuência ao gerador, que por sua vez solicita o CADRI (Certificado de Aprovação da Destinação de Resíduos Industriais) à CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
2 - Disposição dos resíduos nas leiras
Os materiais são dispostos ordenadamente em leiras, de acordo com critérios técnicos, que visam a qualidade do processo e produto final. Nas leiras, o material é revolvido com máquinas, o que garante a aeração e, por consequência, o desenvolvimento dos microrganismos aeróbios que digerem e transformam os resíduos. A intensa atividade microbiana gera altas temperaturas, o que higieniza a massa na compostagem e elimina os patógenos.
3 – Desprendimento de calor na fase termofílica
O composto fica, no mínimo, 25 dias sob revolvimento diário exposto a temperaturas médias de 55°C. Nesta etapa, a umidade da massa em compostagem é reduzida a, no máximo, 40%.
4 – Empilhamento
Após 25 dias de revolvimento, o composto é empilhado na área de estocagem onde as temperaturas médias atingem valores de 65°C. Após ficar o mínimo de 30 dias empilhado, o composto já totalmente higienizado, está disponível para comercialização.
5 – Aplicação em áreas agrícolas
O composto final, transformado em fertilizante orgânico, é registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob o número SP 002784-7.000001. O fertilizante orgânico SaneFértil da Tera pode ser usado por produtores de citros, eucaliptos, cana-de-açúcar, flores, café, tapetes de grama, café, entre outras.
O controle de qualidade do fertilizante orgânico Sanefértil ocorre de acordo com as Instruções Normativas 27 de 05/06/2006 e a comercialização com recomendação agronômica.