Se para alguns empreendedores a palavra sustentabilidade parece um conceito subjetivo e bastante distante da realidade, para muitos ela já é, felizmente, um valor intrínseco às atividades empresariais.
Uma das melhores definições para o termo foi feita há quase três décadas, no Relatório Brundtland, de uma comissão da Organização das Nações Unidas. Conceituou-se, então, sustentabilidade como sendo o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem suas próprias necessidades.
Essa noção — simples, porém marcante — tem uma de suas aplicações mais palpáveis em relação ao meio ambiente, afinal, a natureza é o local de onde extraímos tudo aquilo que as empresas e as pessoas necessitam para prosperar. E é exatamente em função disso que é preciso que o consumo desses recursos seja realizado de forma consciente. Você sabia, por exemplo, que em 2014, os recursos naturais para o ano todo se esgotaram em 8 meses?
Confira os recursos mais afetados e o que pode ser feito:
Os recursos não renováveis
Os recursos não renováveis são todos aqueles que a natureza não consegue repor com a velocidade necessária para que os seres humanos voltem a extraí-los sem maiores danos.
Os exemplos mais comuns são os combustíveis fósseis — como carvão, petróleo e gás natural, por exemplo — e o minério de ferro, matérias-primas que podem levar milhares de anos para serem formadas naturalmente no solo.
A poluição do ar
Você sabia que a poluição do ar matou mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo em apenas 2 anos? E esse número, que não leva em conta nem mesmo os prejuízos aos demais seres vivos, é útil para mostrar como esse problema, já conhecido por nossa sociedade, também deve se tornar uma prioridade na pauta das empresas.
Os principais poluidores da atmosfera são os gases e as partículas lançados a partir da atividades industriais, da queima de combustíveis, da incineração de lixo, do uso de produtos químicos em spray, das explosões nucleares e até mesmo do metabolismo dos próprios animais e plantas.
A contaminação das águas
A contaminação das águas também pode trazer grandes inconvenientes para a nossa civilização. Quando os poluentes — sólidos ou líquidos — são descartados diretamente no mar, nos rios ou lagos, a água se torna imprópria para consumo e utilização, além de prejudicar as plantas e os animais que ali vivem.
Outro impacto considerável às águas é aquele causado por produtos químicos derramados sobre o solo, contaminando a água presente nos lençóis freáticos.
Alternativas para minimizar o problema
Cresce atualmente a demanda e a oferta da energia obtida a partir de recursos renováveis — como o vento, o sol ou até mesmo as ondas do mar, por exemplo. Além disso, existem soluções voltadas para o tratamento e a valorização de resíduos que, além de evitarem o impacto ambiental do descarte direto, podem ser reaproveitados para outros usos, como os fertilizantes orgânicos classe D.
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Porém, antes de qualquer iniciativa para minimizar os impactos já gerados, é preciso lembrar que as próprias pessoas e empresas podem diminuir sua pegada ambiental agindo de forma mais consciente e econômica em sua parcela de consumo. Com isso, as chances que as gerações futuras terão de contar com os recursos necessários para sua sobrevivência e prosperidade certamente serão ampliadas.
Como anda a parceria da sua empresa com o meio ambiente? Comente aqui e divida conosco suas experiências! Participe e dê suas próprias sugestões!
