O tratamento de efluentes industriais é essencial para mitigar os impactos ambientais causados por resíduos e atender às normas ambientais vigentes. Ele abrange processos físicos, químicos e biológicos, escolhidos de acordo com as características específicas dos poluentes presentes no efluente.
Os laboratórios creditados avaliam e realizam a coleta de amostras para analisar parâmetros como Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e toxicidade. Essa análise determina o processo mais adequado, garantindo a eficiência do tratamento e a sustentabilidade.
Continue no artigo para entender os tipos de processos e como funcionam!
Os processos físicos no tratamento de efluentes industriais têm como objetivo a remoção de sólidos em suspensão, sejam sedimentáveis ou flutuantes, através de métodos de separações físicas, como:
Esses processos podem ser adaptados às características específicas do efluente, garantindo uma separação inicial eficaz e contribuindo para a sustentabilidade do sistema.
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Os processos químicos utilizam reagentes para alterar a composição do efluente, promovendo reações que tornam os poluentes mais fáceis de remover. Estes são os principais métodos aplicados:
Os processos químicos são amplamente aplicáveis em sistemas que demandam alto nível de pureza, adaptando-se às condições específicas do efluente e contribuindo para o cumprimento de normas ambientais rigorosas.
Os processos biológicos no tratamento de efluentes industriais têm como objetivo principal a remoção da matéria orgânica presente no esgoto. Esse processo ocorre pela ação de microrganismos, como bactérias, que utilizam a matéria orgânica como fonte de alimento e energia, transformando-a em substâncias menos complexas e menos prejudiciais ao meio ambiente.
O funcionamento desses processos é baseado na aceleração de fenômenos naturais de degradação. Na natureza, a decomposição da matéria orgânica pode levar anos, mas em sistemas controlados de tratamento esse tempo é reduzido para poucos dias (normalmente entre 4 e 5 dias) graças às condições ideais de temperatura, oxigenação e presença de microrganismos.
Além de ser eficiente, o tratamento biológico é sustentável, pois transforma resíduos orgânicos em subprodutos úteis, como água tratada e sólidos sedimentáveis, que podem ser reutilizados. O líquido tratado, por exemplo, pode ser devolvido ao ambiente ou reutilizado em processos industriais. Já os sólidos gerados passam por desidratação e, em muitos casos, podem ser destinados para compostagem, gerando fertilizantes.
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Os processos biológicos são classificados em três categorias principais, dependendo da presença ou ausência de oxigênio e das condições ambientais em que os microrganismos atuam. Cada tipo é utilizado conforme as características do efluente e os objetivos do tratamento.
Cada tipo de processo biológico é escolhido com base nas características do efluente gerado, no nível de tratamento necessário e na viabilidade econômica e operacional. Em alguns casos, as empresas combinam diferentes processos em etapas sequenciais para obter melhores resultados.
O tratamento biológico de efluentes industriais oferece diversas vantagens, tanto para as indústrias quanto para o meio ambiente. Este método utiliza processos naturais acelerados e controlados para promover a decomposição da matéria orgânica de forma eficiente e sustentável.
Os principais benefícios do tratamento biológico são:
No Brasil, o tratamento de efluentes industriais é regulamentado por diversas leis e resoluções que visam proteger o meio ambiente e a saúde pública. As principais legislações incluem:
Além dessas, estados e municípios podem possuir legislações específicas. Por exemplo, no estado de São Paulo, o Decreto nº 8.468/1976, especialmente os artigos 18 e 19A, regulamenta o controle da poluição ambiental, incluindo padrões para efluentes industriais.
O não cumprimento dessas normas pode resultar em multas significativas, suspensão de atividades e, em casos graves, responsabilização penal dos responsáveis. Portanto, é fundamental que as empresas conheçam e atendam às legislações aplicáveis para garantir a conformidade ambiental e evitar penalidades.
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Para garantir um tratamento eficiente e sustentável, é essencial caracterizar adequadamente o efluente e escolher o processo mais adequado. Empresas devem acompanhar a operação, exigir comprovação do tratamento e buscar certificação para destinação final segura.
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