O ESG, sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança, tem ganhado cada vez mais espaço no ambiente corporativo, fazendo com que as empresas repensem suas práticas relacionadas a estes três fatores.
Neste cenário, as iniciativas ambientais estão entre as maiores preocupações das pessoas. Prova disso é uma pesquisa da consultoria Walk the Talk chamada “Índice GPS – Global Positioning On Sustainability”, que mapeou o que os brasileiros esperam quando o assunto é o ESG. Entre as 10 preocupações mais comentadas, 7 estão ligadas ao meio ambiente, sendo elas:
- Devolver recursos naturais (via reflorestamento ou neutralização de CO2);
- Mudar produtos/serviços para serem ambientalmente sustentáveis;
- Usar menos recursos naturais;
- Reduzir impactos nas mudanças climáticas e aquecimento global;
- Não fazer testes em animais;
- Evitar atividades que ameacem a flora e fauna Brasileiras;
- Fazer embalagens que sejam melhores para o meio ambiente.
Destas, “usar menos recursos naturais” e “evitar atividades que ameacem a flora e fauna” se configuram como as principais.
A mesma pesquisa ainda constatou que as organizações estão sendo vistas como o ponto de esperança para a implementação de ações de preservação ambiental significativas, já que 94% dos brasileiros acham que as empresas podem ser agentes de mudança.
Porém, mais do que atender a essa expectativa dos consumidores, as companhias que prezam pela sustentabilidade também ganham em processos e em mercado, e uma das práticas que podem trazer resultados positivos em todas essas esferas é o tratamento de efluentes.
Entendendo o objetivo do tratamento de efluentes industriais
A geração de efluentes é algo intimamente ligado à capacidade de produção de uma empresa. Entretanto, este tipo de resíduo não está isento de cuidado e atenção antes do descarte.
O tratamento de efluentes industriais funciona de acordo com as características físicas, químicas e biológicas dos resíduos, os quais devem passar primeiramente por uma análise laboratorial a fim de identificar a carga poluidora e a presença de contaminantes.
Em sequência, para o tratamento em si, as empresas podem contar atualmente com duas possibilidades, sendo a onsite ou a offsite.
No método onsite, a construção, operação e manutenção do sistema é realizada in loco, com recursos específicos da própria empresa ou de um parceiro contratado, que também se tornará responsável por todos os procedimentos relacionados à implantação, operação ou manutenção, além do encaminhamento adequado do efluente tratado.
Já na modalidade offsite, a organização deixa de investir na construção, operação e manutenção do sistema, transferindo grande parte dos riscos operacionais, trabalhistas e ambientais para um parceiro especialista. O processo de recebimento, tratamento e monitoramento dos resíduos ficam todos a cargo dessa empresa terceirizada.
Independente da escolha, o objetivo final é o mesmo: garantir que os resíduos voltarão para o meio ambiente atendendo aos mais altos padrões exigidos pela legislação para evitar a poluição dos canais aquáticos.
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Tratamento de efluentes: entenda como a prática colabora para o alcance as metas ESG
A adoção de práticas ESG tem se tornado cada vez mais relevante para as empresas, especialmente com a crescente conscientização da sociedade sobre a importância da sustentabilidade e da responsabilidade social corporativa. Investidores e stakeholders estão cada vez mais atentos aos critérios deste conceito ao avaliar novas companhias - e a qualidade do tratamento de efluentes pode ser um fator importante nessa avaliação.
Uma empresa que busca seguir práticas alinhadas ao ESG e implementa uma gestão de resíduos eficiente, passa a ser vista como uma organização comprometida com a sustentabilidade, a saúde pública e a proteção ambiental. Por outro lado, uma organização que não dá a devida atenção a esses quesitos corre o risco de ter sua imagem associada a uma conduta irresponsável.
Vale lembrar também que o tratamento de efluentes pode gerar benefícios tangíveis para a empresa, como a redução dos custos operacionais e a minimização dos riscos de multas e sanções ambientais. A adoção de tecnologias mais eficientes e sustentáveis para lidar com seus resíduos ainda favorece a atração daqueles investidores mencionados no início deste tópico; sem contar na fidelização de consumidores que valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Atualmente, 20% dos brasileiros já boicotam marcas que não são responsáveis, um número que pode não ser tão expressivo no momento, mas que tende a crescer constantemente.
Além disso, uma pesquisa da consultoria global PwC que buscou avaliar o que os principais stakeholders do mercado pensam sobre os esforços de sustentabilidade das empresas, constatou que 44% deles veem a redução de emissões de gases de efeito estufa como a 5ª prioridade a ser adotada nas organizações. A primeira diz respeito ao desenvolvimento de produtos, serviços e formas de atuação inovadoras (83%) - o que pode incluir mudanças na cultura e nos processos para torná-los mais sustentáveis.
A importância de contar com um parceiro experiente para o tratamento de efluentes
Para alcançar uma imagem positiva no mercado, obter novos investimentos e assegurar uma gestão ambiental de qualidade através de um tratamento de efluentes adequado, umas das opções mais viáveis para as organizações é optar pela terceirização.
Ao terceirizar o tratamento dos efluentes e/ou resíduos orgânicos, as empresas conseguem direcionar a atenção aos seus negócios, sem a necessidade de se preocuparem com as questões de recebimento, tratamento e monitoramento dos resíduos, e nem de assumirem riscos operacionais, trabalhistas e ambientais, pois não necessitam contratar uma equipe para a manutenção e operação da estação de tratamento.
Com mais de 20 anos de experiência, a Tera Ambiental adota uma conduta ligada diretamente à responsabilidade ambiental para oferecer às indústrias opções sustentáveis para a destinação de resíduos - e isso nos permite apoiá-las a alcançar suas metas ESG com mais facilidade.
Através da reciclagem de efluentes e compostagem de resíduos sólidos, promovemos a valorização e a transformação de resíduos - antes depreciados e sem utilidade - em insumos para um novo ciclo produtivo, de forma sustentável, segura e legal.
Essas soluções são opções altamente eficientes para evitar a geração de passivos, além de serem alternativas que vão ao encontro da economia circular, garantindo que as companhias estão adotando uma postura consciente e responsável em relação aos seus efluentes.
Para saber mais sobre a reciclagem e a compostagem, entre em contato com nossos especialistas.